quarta-feira, 8 de maio de 2013

NÃO SE DESISTE DOS AMIGOS!




Estes são o Rui (sócio da APA) e a Naja, a sua companheira de aventuras há 8 anos. Adora nadar no mar, é viciada no acto de roer pinhas e é feliz com muitos passeios ao ar livre, como qualquer cão. Em 2011 foi –lhe diagnosticada uma displasia da anca em grau severo, o que condiciona em muito o seu dia-a-dia. O exercício  tem de ser muito controlado,  nunca o pode fazer em demasia pois isso traz-lhe dores articulares difíceis de suportar. Também houve a necessidade de controlar o seu peso e de encontrar suplementos com condroprotectores que minimizassem os sintomas da inevitável evolução desta doença. 
Foi uma notícia dura para digerir!!
Para além dos claros custos adicionais que este cenário envolve na vida do Rui, o mais importante foi criar soluções para que a Naja continuasse a fazer parte dos passeios duma forma ajustada ao novo “quadro clínico”. Pondera-se aqui, fazem-se reduções ali e os problemas transformam-se em soluções!
Neste caso, um reboque para bicicletas ajusta-se na perfeição. Estes dois seres inseparáveis, amigos no que é bom e mais próximos ainda nos problemas, não encontraram razões para deixar de fazer todos os possíveis para que  a companhia, a presença, a partilha estivessem ausentes com uma doença como esta.

Atenção aos sinais de displasia:
A displasia da anca resulta de um desenvolvimento anormal da articulação da anca no cachorro. Pode ser ou não bilateral, afectando ambas as articulações. É provocada por lassidão dos músculos, ligamentos e tecido circundante. A maioria dos cães displásicos nascem com ancas normais mas, devido a factores genéticos e possivelmente a outros factores, os tecidos moles que circundam a anca começam a desenvolver anormalidades enquanto o cachorro cresce. A alteração mais importante que ocorre é quando os ossos deixam de estar ligados. A cápsula da articulação e o ligamento entre os dois ossos alonga-se, tornando a articulação instável. Quando isto acontece, a superfície dos dois ossos perde contacto. Esta separação chama-se sub-luxação e provoca todos os problemas que associamos à doença. 
Nos casos mais graves, cachorros com idades tão precoces como os 5 meses poderão mostrar dor e desconforto durante e após exercício vigoroso, tal como correr. Os sintomas vão agravar-se tornando actividades normais e diárias dolorosas. Sem intervenção, estes cães poderão estar incapacitados de andar dentro de dois anos. Contudo e na maioria dos casos, os sintomas só aparecem na meia idade ou nos últimos anos de vida do animal. Os sintomas são típicos da osteoartrite. Os cães podem andar ou correr com um andamento alterado, muitas vezes evitando os movimentos que exigem a extensão ou flexão total das pernas traseiras. Muitas vezes, correm de forma “ saltitante”.
in Arca de Noé - VivaPets

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