Estes são o Rui (sócio da APA) e a Naja, a sua companheira
de aventuras há 8 anos. Adora nadar no mar, é viciada no acto de roer pinhas e
é feliz com muitos passeios ao ar livre, como qualquer cão. Em 2011 foi –lhe
diagnosticada uma displasia da anca em grau severo, o que condiciona em
muito o seu dia-a-dia. O exercício tem de ser muito controlado,
nunca o pode fazer em demasia pois isso traz-lhe dores articulares difíceis de
suportar. Também houve a necessidade de controlar o seu peso e de encontrar suplementos
com condroprotectores que minimizassem os sintomas da inevitável evolução desta
doença.
Foi uma notícia dura para digerir!!
Para além dos claros custos adicionais que este cenário
envolve na vida do Rui, o mais importante foi criar soluções para que a Naja
continuasse a fazer parte dos passeios duma forma ajustada ao novo “quadro
clínico”. Pondera-se aqui, fazem-se reduções ali e os problemas transformam-se
em soluções!
Neste caso, um reboque para bicicletas ajusta-se na
perfeição. Estes dois seres inseparáveis, amigos no que é bom e mais próximos
ainda nos problemas, não encontraram razões para deixar de fazer todos os
possíveis para que a companhia, a presença, a partilha estivessem
ausentes com uma doença como esta.
Atenção aos sinais de displasia:
A displasia da anca resulta de um desenvolvimento anormal da
articulação da anca no cachorro. Pode ser ou não bilateral, afectando ambas as
articulações. É provocada por lassidão dos músculos, ligamentos e tecido
circundante. A maioria dos cães displásicos nascem com ancas normais mas,
devido a factores genéticos e possivelmente a outros factores, os tecidos moles
que circundam a anca começam a desenvolver anormalidades enquanto o cachorro
cresce. A alteração mais importante que ocorre é quando os ossos deixam de
estar ligados. A cápsula da articulação e o ligamento entre os dois ossos
alonga-se, tornando a articulação instável. Quando isto acontece, a superfície
dos dois ossos perde contacto. Esta separação chama-se sub-luxação e provoca
todos os problemas que associamos à doença.
Nos casos mais graves, cachorros com idades tão precoces
como os 5 meses poderão mostrar dor e desconforto durante e após exercício
vigoroso, tal como correr. Os sintomas vão agravar-se tornando actividades
normais e diárias dolorosas. Sem intervenção, estes cães poderão estar
incapacitados de andar dentro de dois anos. Contudo e na maioria dos casos,
os sintomas só aparecem na meia idade ou nos últimos anos de vida do animal. Os
sintomas são típicos da osteoartrite. Os cães podem andar ou correr com um
andamento alterado, muitas vezes evitando os movimentos que exigem a
extensão ou flexão total das pernas traseiras. Muitas vezes, correm de forma “
saltitante”.
in Arca de Noé - VivaPets
Nenhum comentário:
Postar um comentário