Custa muito, custa terrivelmente ter de escrever este post, o nosso querido Figo morreu hoje, não quis sair para o recreio à hora do almoço, estranhámos pois era o primeiro a querer sair, quando se enrolou na cama chamámos uma das nossas médicas veterinárias, tinha tido um espasmo, ainda lhe foi dada uma injecção de adrenalina, mas já nada havia a fazer, este patudo era já um anjo.
Custa muito, custa demasiado pensar na vida que teve antes de vir para o Abrigo, custa pensar como são tratados tantos cães neste país.
Queremos apenas lembrarmo-nos do patudão que ele era, grande, imponente, lindo, o menino que adorava pôr-se debaixo da mangueira e que apanhava no ar as gotas de água que adorava assim como numa brincadeira, possivelmente porque nunca a teve em cachorro.
Custa demasiado escrever estas palavras, o Figo vai ficar no coração de todos os que o conheceram, era impossível não cedermos aos seus encantos de matulão, meu querido, desejamos que estejas no lugar lindo, lindo, um não acabar mais de jardins e de gotas de água para beberes no ar.
Deixas muitas saudades, muitas mesmo, querido Figo, doce menino...
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